segunda-feira, 1 de novembro de 2010

LARGO DO SAPO – UM CASO A SER ESTUDADO COM CUIDADO

Todo mundo pensa errado, neste caso em particular, pois o Largo do Sapo, não foi tombado, por ser um largo. O tombamento se deu porque no local, fatores se juntaram, e montaram algo chamado Imóveis Históricos, para a cidade, e não houve o tombamento, por ser ali um Largo, ou coisa que o valha.

Tombou-se a área, por pertencer a ela, a Primeira Sede de Prefeitura do Município e pelo fato que nos casarios da Praça, ser o local da primeira escola primaria que se tem conhecimento, na região, onde estudou as primeiras letras Afonso Schmidt, como bem relata a sua biografia.

Claro que não se pode tirar o mérito da empresa, proprietária do Casarão onde foi a primeira Prefeitura, em querer preservar seus direitos de receber aluguéis atrasados, e tal e coisa, mas daí, vir um historiador, e levantar duvidas sobre o valor histórico do local, já é apelar demais.

Claro, ninguém nega que o local, na década de sessenta, foi antro de meretrizes, ponto de prostituição. Mas e daí? Muitos lugares do município também o foram, aberta ou zeladamente, e ninguém nega estes fatos, ao contrario. Quer local mais famoso que o Maracangaia, de tempos passados? E daí que no local teve prostituição? Quer mais prostituição, do que na Rua General Câmara, em Santos? Deixou o local, de ter valor histórico para a cidade, por este fato?

O que temos que concordar, e isso se concorda, é que se a Prefeitura, não esta a cumprir sua parte no pagar aluguéis aos donos dos imóveis, que a Prefeita, providencie este pagamento, de imediato, pois dinheiro para isso, o município tem de sobra.

Que pague o que deve aos proprietários, e resolva de vez o assunto, mas não se permita que esta polemica sobre o Largo do Sapo, ser ou não local histórico continue, pois ele o é, sendo Largo, ou simples Praça e seus imóveis próximos. Não há duvidas sobre este fato, pois ali aconteceram partes importantes da historia do município, e não se deve deixar que seja o local, ponto central de uma polemica, que a tempos se arrasta pela imprensa da cidade, com muito papel e tinta, para dizer coisa alguma de novidade, pois o que dizem ali, em cada uma das reportagens, quem conhece a cidade de Cubatão, esta careca de saber.

Se Prefeitura deve algo, à firma proprietária dos imóveis, que a firma seja paga, de imediato, e se encerre a polemica, pois feio fica, para a cidade, ter um historiador de fora, falando asneiras, sobre um local, que ele mesmo, não conhece detalhes da historia, pois nunca lá pisou, antes desta polemica ser levantada.

Se a firma quer arrumar espaço na imprensa, que pague pelo espaço, e não venha trazendo gente de fora, metendo o bedelho na história de nosso município, pois já temos problemas demais, internamente, para termos que aturar besteiras ditas, por gente contratada.

Carlos Alberto Lopes

Nenhum comentário:

Postar um comentário