ATOS LEGAIS, MAIS SEM JUSTIFICATIVA, COMPLICAM EXECUTIVO
Num ato legal, dentro de seus direitos, como Prefeita do Município, que pode dispor de funcionários, trocar os mesmos de locação, ou mesmo colocá-los a disposição, a Prefeita, dentro da legalidade ( não há duvidas disto) cometeu no mínimo uma indelicadeza, ao tirar o motorista do Vice Prefeito. Pode ser legal, o ato, dentro da legalidade do poder lhe dado pelo voto, mas a senhora Prefeita quebrou ética.
Quebrou a linha de respeito, entre Gabinete da Prefeita e Gabinete do Vice.
Legal, mas perto do anti democrático, o ato da Senhora Prefeita, que quebra assim o princípio da ética e da moralidade, entre os dois gabinetes.
Quando uma dupla, ( prefeito e vice) assumem seus cargos, há de se pensar que pelo menos o decoro e a moralidade, vão trabalhar em conjunto, para harmonizar o poder. A Senhora Prefeita quebrou esta harmonia, e o fazendo, coloca o seu governo acima da lei do bom senso, acima da lei da ética e do bom costume. Esqueceu o Gabinete da Prefeita, que os 43.000votos, foram dados pelo povo, para a dupla!
O Cargo do Vice Prefeito, não pertence a senhora Prefeita, ele pertence ao povo, que o elegeu!
Não importa em qual proporção, não vem ao caso, importa é que o Vice, contribuiu para o montar do governo, com votos e liderança na classe dos funcionários públicos, e desrespeitando isso, a Senhora Prefeita coloca em risco a estabilidade de seu próprio governo.
Um governo, que já vem de desgastes, encima de desgastes, com provas palpáveis de que esta sem rumo, sem diretriz, sem sustentação popular, inclusive.
Erros administrativos, erros de conduta, erros de direcionamento de verbas publicas, ( nada ilegal, mas mal direcionada) vem desgastando o governo Marcia Rosa, já a alguns meses.
Na própria Câmara Municipal, o PT não tem maioria absoluta de votos, e a Senhora Prefeita, ainda penitencia seus próprios vereadores, com perda de cargos na administração, por colocarem requerimento legal, e necessário,em votação em plenário.
Não somos juízes, e nem julgamos ninguém, pois não é nosso dever, e nem nossa responsabilidade fazê-lo, mas conhecendo certos vereadores, como conhecemos, a vantagem que o executivo tinham, no poder legislativo, pode vir a cair por terra. Certamente, o “beija mão” não será como antes, na Câmara dos Vereadores, pois se reconhece que a afronta não é levada pra casa, por quem se sentiu ofendido.
Esperar que não venha reação, é ser otimista ao extremo, e jogar muito pesado, numa mão fraca, com par menor.
Pelo que entendemos, se complicará a situação do executivo, daqui para a frente, pois dificilmente seus projetos terão passagem tranqüila na Câmara Municipal.
Os atos de Senhora Prefeita, nesta 4ª e 5ª feira, terão respostas, por certo, e não será fácil a governabilidade, depois disto.
Há de se pensar, que teremos ações no legislativo, já programadas para breve, que o executivo sem maioria, pode ser severamente prejudicado na sua legitimidade de poder municipal.
A coisa pode se complicar, futuramente, mas nossa obrigação é aguardar, esperando que o povo, que no final paga a conta, não acabe prejudicado mais ainda do que já esta.
Carlos Alberto Lopes
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